SAXIFRAGA STOLONÍFERA

Saxifraga stolonifera - United States Botanic Garden - DSC09506.JPG
“Saxifraga stolonifera – United States Botanic Garden – DSC09506” por Daderot – Obra do próprio. Licenciado sob CC0, via Wikimedia Commons – http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Saxifraga_stolonifera_-_United_States_Botanic_Garden_-_DSC09506.JPG#/media/File:Saxifraga_stolonifera_-_United_States_Botanic_Garden_-_DSC09506.JPG
Saxifraga stolonifera Harvest Moon 2.jpg
“Saxifraga stolonifera Harvest Moon 2” by Stan Shebs. Licensed under CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons – http://commons.wikimedia.org/wiki/File: Saxifraga_stolonifera_Harvest_Moon_2.jpg#/media /File:Saxifraga_stolonifera_Harvest_Moon_2.jpg
http://www.plantsrescue.com/saxifraga-stolonifera/

Alguns jardineiros acham-na parecida com uma fada. Eu também acho, reparem nas pétalas maiores que parecem duas asinhas”. Seu nome científico é Saxifraga Stolonifera. Gosto mais de chama-la fadinha.

Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente no Arquipélago dos Açores e no Arquipélago da Madeira.

Em termos de naturalidade é introduzida nas duas regiões atrás referidas.

Grammatophyllum Speciosum ou Orquídea Tigre

My friend's brilliant tiger orchid plant with ten flower stalks
http://greatstuff.hubpages.com/hub/Tiger-Orchid Foto de Mazlan
http://www.orchidboard.com/community/ miscellaneous-other-genera/66574-grammatophyllum -speciosum-world-largest-orchid.html

A Grammatophillum speciosum possui  7,5 m de comprimento, folhas com 65 cm de comprimento, as hastes com 1,5 a 2,5 m. de altura e chegam a portar mais de 100 flores com 13 a 15 cm cada, seu gênero é da Ásia.

http://www.ibama.gov.br/publicadas/a-maior- orquidea-do-mundo-deu-flores-no-ibama

A foto acima é do exemplar desta planta que existe no IBAMA:

“Brasília (01/02/2011) – Exibindo porte arbustivo e flores majestosas exalando suave perfume, está florido, no Orquidário Nacional do Ibama/Projeto Orquídeas do Brasil, o Grammatophyllum speciosum, orquídea nativa da Malásia e portadora do título “A maior orquídea do mundo”. Com 2,5m de altura, a planta torna-se mais grandiosa e fascinante por causa de suas 19 hastes florais que atingem três metros, parecendo, em seu conjunto de mais de 400 flores, coroar a planta como uma rainha no exílio brasileiro.A pequena notável, bem cultivada a pleno sol, desenvolveu-se e adaptou-se aos rigores climáticos do Planalto Central e, ao fim de cinco anos, atingiu a maturidade e a tão esperada floração, nunca imaginada tão esplendorosa.

A magnífica planta me foi doada, ainda pequena, pelo famoso orquidófilo pernambucano Odilon Cunha, colaborador do Orquidário Nacional do Ibama/Projeto Orquídeas do Brasil e proprietário de uma riquíssima coleção de orquídeas, que inclui espécies de todo o planeta.

A orquídea pode ser vista na frente do Orquidário Nacional do Ibama/Projeto Orquídeas do Brasil (SCEN Trecho 02, Ibama Ed Sede, Orquidário, Brasília/DF). ”

Lou Menezes
Orquidário Nacional do Ibama/Projeto Orquídeas do Brasil – http://www.ibama.gov.br/publicadas/a-maior-orquidea-do-mundo-deu-flores-no-ibama

Nota: O orquidófilo pernambucano Odilon Cunha faleceu recentemente e a exposição de orquídeas da ASSOPE Associação dos orquidófilos de Pernambuco, dedicará a exposição deste ano ao eminente orquidófilo.

Aventuras y muerte de un cazador de orquídeas : Albert Millican, viajero del siglo XIX en Colombia

La Cattleya Mendelii, de la variedad Emperatriz de la India, grabado de Joseph Mansell que figura en el frontispicio del libro de Millican “Aventuras de un cazador de orquídeas”, 1891

“Hoy, los huesos de Albert Millican yacen en el cementerio de Victoria, Caldas. La tumba no tiene cruz ni señal pero, hace algunos años, todavía uno que otro anciano del pueblo recordaba vagamente que sí hubo un “míster” enterrado allá. Encontré en una biblioteca de Bogotá un ejemplar de su libro, con una nota en lápiz: “A Millican lo mataron en Victoria en julio de 1899.”…

“Hoje, os ossos de Alberto Millican jazem no cemitério de Victoria, Caldas. A Tumba não tem cruz nem sinal mas, faz alguns anos, todavia um ou outro ancião do povoado recordava vagamente que houve um “mister” enterrado lá. Encontrei em uma biblioteca de Bogotá um exemplar de seu livro, com uma nota a lápis: A Millican mataram em Victoria em julho de 1899.” …

Continue lendo…http://www.banrepcultural.org/node/32887

Título: Aventuras y muerte de un cazador de orquídeas : Albert Millican, viajero del siglo XIX en Colombia
Tiempo: 1899
Lugar: Colombia

QUE ORQUÍDEAS DEVO ESCOLHER PARA MEU ORQUIDÁRIO?

http://www.orquidofilos.com/o-que-plantar -e-onde-comprar-orquideas-em-fortaleza

Realmente, é uma questão que sempre merece a atenção de quem deseja cultivar orquídeas. Então, qual a orquídea que ficará bem adaptada no local onde resido? Numa de minhas visitas ao site Orquidófilos.com, encontrei este artigo que justamente aponta quais as orquídeas irão bem no clima de Fortaleza – CE.

Achei interessante repostar porque, quem residir numa localidade com as características ressaltadas no referido post terão uma lista apropriada de quais as orquídeas que deve comprar e cultivar.

“Em  Fortaleza, Ceará. Litoral nordestino. Temperatura mínima de 22º, máxima de 32º. Umidade 79%. Sol o ano inteiro, entremeado por alguns dias chuvosos no primeiro semestre. Brisa constante.

Que espécies de orquídeas podem ser cultivadas em tais condições? Essa pergunta persegue novos e antigos cultivadores, sempre temerosos de que aquela planta tão desejada – e que parece tão bela nas revistas de orquidofilia – jamais venha a florir em nosso cenário tropical.

www.orquidofilos.com organizou uma lista de espécies que, se sabe, florescem nas condições ambientais de Fortaleza e de sua Região Metropolitana. A lista é, reconhecidamente, incompleta, mas não deixa de apontar um rumo. E sempre poderá ser, aos poucos, ampliada e aperfeiçoada.

Comecemos recomendando, de um modo geral: Phalaenopsis, Dendrobium phalaenopsis, Vanda, Renanthera, Oncidium e variadas Cattleya (aclandiae, aurantiaca, chocoensis, granulosa, harrisoniae, lueddemanniana, mesquitae, nobilior, skinneri, trianae, walkeriana e warneri, dentre outras, sendo que, em primeiro lugar, deve aparecer a nossa Cattleya labiata, a “Rainha do Nordeste”).

Vale a pena investir também nos Catasetum, Coelogyne, Encyclia, Epidendrume Maxillaria, flores bem diferentes entre si e cuja escolha dependerá do gosto pessoal de quem cultiva. Algumas Laelia podem entrar na relação, assim como Miltonia e Brassia, desde que a estas últimas seja dado um pouco mais de sombreamento.

Espécies cearenses, por vezes de aparência modesta, sempre têm um lugar em nossos orquidários. É o caso da Dimerandra emarginata, Epidendrum ciliare, Epidendrum secundum, Gongora quinquenervis, Rodriguezia venusta, Prosthechea vespa e Prosthechea fragrans. Florações garantidas todos os anos.

Entre as plantas terrestres, vão muito bem: Arundina bambusifolia (ougraminifolia), Spathoglottis plicata, Spathoglottis unguiculata e Cyrtopodium.

O que evitar: Sophronitis coccinea, Cybidium, Masdevallia, Dendrobium nobile… Plantas como estas, que requerem uma estação fria durante o ano, não vão encontrar, no Ceará, condições propícias para florescer.

ORQUÍDEAS DA BAHIA

Cattleya tenuis 53.jpg
“Cattleya tenuis 53” by Dalton Holland Baptista – Own work. Licensed under GFDL via Wikimedia Commons – http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cattleya_tenuis_53.jpg#/media/File:Cattleya_tenuis_53.jpg

O ambiente de ocorrência dessas plantas na Bahia é bastante diversificado, podendo ser encontradas desde a faixa litorânea à serras da Chapada Diamantina e matas higrofilas. Embora em pequena quantidade o números de pessoas dedicadas ao cultivo de orquídeas em Morro do Chapéu tem proporcionado a muitos, esclarecimentos necessários à respeito da necessidade de preservação dessa espécie, que desde a antiguidade é apreciada pelos povos.

Nas matas, tabuleiros, serras, serrados e caatingas que compõem o ecossistema do município de Morro do Chapéu, vamos encontrar uma diversidade de orquídeas, muitas formando um verdadeiro jardim natural onde se destacam as seguintes espécies já catalogadas: cattleya amethystoglossa, elongata; oncidium varicossium, crispum, cebolleta, macronix, barbatum, terreste; ionopesis paniculata; rhizanthella gardneri; vanilla planifólia; espidendrum fragrans, tampense; sobralia Alba, macrantha; cytropodium pickelii, amarelo; epidendrum fragrans, tampense, ibacuense, conopseum, cinnabarinum, sumarezinho, salpicado, verde; pleurothallis verde, abóbora, sony; zeuxine strateumatica; goodyera; enciclia; catasetum purum; galeandra baueri; bifrenaria; brassavola Perini; sophronitis; rodriguesia (aérea);  galeandra baueri; entre dezenas e dezenas espalhadas por toda parte; sendo necessário ressaltar a existência da cattleya tenuis encontrada só no Brasil, especificamente na Bahia na fazenda Angico em Morro do Chapéu, segundo orquidófilos japoneses, alemães e franceses.

Cattleya Amethystoglossa – Da Bahia, produz grupos de flores de 8-10 centímetros, de pétalas e sépalas salpicadas; regularmente encontrada do povoado de Mônica à Lagoinha em nosso município, só não encontramos em mata muito fechada e tabuleiro.

Cattleya Elongata – da Bahia muito encontrada na Chapada Diamantina , produz grupos de flores variadas, de 7-10 centímetros, sobre longas hastes no cimo de pseudobulbos de 30-60 centímetros. Pela grande quantidade encontrada de pés desta orquídea é que Morro do Chapéu recebeu o título de cidade que tinha o maior orquidário natural do Brasil, dado pelo paisagista e pesquisador Burlemarx tendo sido também a primeira espécie a ser estudada em Morro do Chapéu

Cattleya Tenuis – planta encontrada somente no Brasil – Bahia, especificamente na Faz. Angico em Morro do Chapéu, segundo orquidófilos Japoneses, Alemães e Franceses. Sua inflorescência acontece em março, produz de 01 a 04 flores de 10-13cm, verde amarronzadas e labelo rosa, possui pseudobulbos frágeis de 30 a 45 cm, com aparência  desidratada.

Oncidium varicossum – Com pseudobulbos ovais sulcados, produz haste de 90-150cm  com flores muito variáveis, de 5cm, castanhas e amarelas; há uma variedade em que o labelo atinge 7 cm de largura, de muito valor comercial por ser bastante usada em ornamentação de casamentos. Encontrada nos carrascos de Morro do Chapéu principalmente nas imediações da Serra Izabel Dias ao Povoado de Cristal, sua floração acontece no mês de março.

Oncidium crispum – tem pseudobulbos acastanhados e folhas largas (7cm); as flores, variáveis, são castanhas, com a margem crispada e amarelada.

Oncidium Macronix – micro orquídea de cor amarela salpicada de marrom imitando a forma do Oncidium varicosum, encontrada em vales pequenos das serras em torno do Morrão.

Oncidium Cebolleta – existe do México ao Paraguai, sendo comum no nordeste brasileiro e em Morro do Chapéu é encontrado desde a mata até a caatinga inclusive na divisa deste município com João Dourado, possui folhas de 20 a 90 cm de comprimento e sua forma imita a folha de cebola, cilíndrica e dura, é uma das espécies cauda de rato a haste floral arqueada, tem de 06 a 25 flores de cor amarelo amarronzada com longa duração

Oncidium Barbatum –

Oncidium Terrestre – (nome popular) parecido com o O. varicosum. – pequena orquídea de folhas duplas e duras caídas salpicadas de marrom, sem bulbo de flores pequenas e de cor amarelada e também salpicadas de marrom.

Ionopesis paniculata –

Terrestre (parecida com sobralia) –

Rhizanthella gardneri – Esta orquídea invulgar desenvolve-se e floresce completamente no subsolo; foi descoberta por um agricultor que caçava solo virgem. Trata-se de uma saprófito, sem partes verdes, alimentando-se se matéria orgânica em decomposição no solo. Cada flor mede 1cm de altura por 4-5mm de largura. É  também encontrada em Morro do Chapéu no Paxola e nas imediaçòes do Morrão.

Vanilla planifólia –

Sobralia Alba –

Sobralia macrantha – da América Central, atinge facilmente 2,5m. As flores variando entre 15-25cm de diâmetro, são geralmente produzidas, uma a uma, num longo período.

Cyrtopodium pickelii (sabão) –

Cyrtopodium amarelo (de ouricuri) –

Epidendrum fragrans (branco/lista) – Freqüente do México e das Índias Ocidentais até o norte da América do Sul, tem pseudobulbos muito variáveis, geralmente um pouco achatados e tipicamente com uma única folha. As flores com 5 cm, perfumadas, têm cor creme e um labelo em forma de concha, estriado de púrpura, em posição invertida. É freqüente a confusão com outras espécies semelhantes, a maioria com duas folhas por pseudobulbo. Encontra-se bastante na Chapada Diamantina principalmente nas serras dos arredores da cidade de Morro do Chapéu .

Epidendrum ibacuense (abobora) – geralmente chamado E. radicais, é uma orquídea terrestre que crescem em grandes touceiras, prostradas e enroscadas. Os caules são folhosos e têm freqüentemente muitas raízes aéreas; as flores, vermelhas ou amarelo-alaranjadas, agrupam-se em inflorescências compactas. Abunda do México à América do Sul, sendo, nos climas quentes, plantado em canteiros bem expostos ao sol. Em Morro do Chapéu encontra-se geralmente nos lugares denominados de carrasco (transição de mata para o cerrado ou tabuleiro), nas imediações da Cachoeira do Agreste e povoado de Cercado e Palmeira

Epidendrum Tampense (cebola) – Originário do Sul da Flórida, Brasil, Bahamas e Cuba, tem longos ramos de flores de cores variadas, com 4cm de diâmetro. Geralmente as sépalas e as pétalas são verde-amareladas ou bronzeadas e o labelo é branco, com manchas purpúreas, más em algumas formas a pigmentação pode variar. Muito encontrada em Morro do Chapéu principalmente onde existe pés da fruta nativa de gobiroba e araçá.

Epidendrum conopseum (verde) – Tem caules curtos, folhosos, com menos de 30 cm de altura; as flores, verde-purpúreas, com menos de 2cm, agrupam-se em inflorescências. Esta orquídea, epífita, cresce desde a Carolina do Norte e da Flórida até o México no Brasil só encontrada nas matas altas e vales em Morro do chapéu encontra-se nas cachoeira do Agreste e Ventura

Epidendrum cinnabarinum  –  Muito comum em nosso município, produz toceiras e hastes florais de 20 a 50 cm, suas flores são pequenas de cor rosa e sua florada acontece quase todas as estações.

Epidendrum sumarezinho –

Epidendrum Salpicado – (4m de altura) de flor verde salpicada de rosa (de flor branca e verde) serra

Epidendrum minarum (Mundo Novo) –

Pleurothallis verde (mais de 10 tribos com estudo ainda por fazer) –

Pleurothallis Abóbora –

Pleurothallis Sony –

Mosca ( nome popular )–

Zeuxine strateumatica (branca terrestre) – Pertence a um a um gênero de folhas variegadas ou não. A espécie representada, asiática, tem coloração uniforme. As flores, agrupadas em inflorescência compactas, têm menos de 2 cm de diâmetro. Encontra-se em lugares arenosos e pantanosos da Chapada Diamantina

Goodyera (folhas com nervuras brancas) flores rosas –  é uma das muitas espécies deste gênero terrestre. As folhas, verde-escuras, têm uma rede de nervuras brancas e prateadas. As flores brancas, crescem em inflorescência cilíndrica.

Goodyera (folhas com nervuras marrons) flores brancas –

Enciclia (Sumaré) –  Talvez seja a espécie mais conhecida pelos habitantes principalmente por representar um símbolo do natal de Morro do Chapéu. Tem pseudo bulbos ovoides de 15 cm bifoliada e haste floral medindo em média 80cm com flores verde amareladas de 4 a 6 cm e forte perfume, sua florada acontece em dezembro.

Enciclia Verde –

Catasetum purum – Curioso gênero muito estudado pelos botânicos por apresentar três tipos de flores: masculinas, femininas e hermafroditas na mesma planta. Está espalhado por todo Brasil com muitas e exóticas espécies. Sua cultura necessita climas quentes ou estufas e não devem ser regadas durante seu repouso anual.

Galeandra baueri – um gênero da América tropical, tem 25 espécies, terrestre ou epífitas, com os pseudo bulbos cobertos pelas bainhas das folhas, que são finas e pregueadas; a haste floral é terminal. G. baueri tem flores vistosas, de 5cm, com labelo afunilado.

Bifrenaria  –

Brassavola perinii –

Sophronitis (canabravinha) –

Notylia (amarela perfumada) –

Rodriguesia (aérea)

Mais informações poderão ser coletadas no link:

Clique para acessar o Claudia%20Bastos.pdf

.

ORQUÍDEAS MOXVIQUIL (Jardim Botânico de Orquídeas)

A organização foi criada em 1994 como o Jardín de Orquideas San Cristobal (San Cristobal Orchid Garden). Em 2002, em parceria com Pronatura Sur, uma ONG que trabalha para salvaguardar a biodiversidade do sul do México, para estabelecer Orquideas Moxviquil.

Orquideas Moxviquil trabalha para resgatar e preservar as orquídeas e epífitas (não-parasitárias plantas que vivem na casca de árvores e arbustos) de áreas que sofrem de desmatamento, bem como para educar o público sobre a biodiversidade da região.

Orquideas Moxviquil resgatou mais de 3.000 plantas. Impressionante colecção da empresa inclui mais de 400 dos 700 registrados espécies de flores orquideas que são encontrados na região de Chiapas, incluindo várias espécies que estão perto da extinção em seus habitats naturais.

Além de um arco-íris de plantas e flores orquideas, há estufas, um centro de visitantes, anfiteatro, jardim de esculturas e uma grande lagoa artificial que recolhe a água da chuva para irrigar os motivos da reserva.

Você também terá a oportunidade de aprender sobre muitas das ervas medicinais tradicionais e flora regionais que são usados ​​pelos maias indígena nas aldeias vizinhas de San Juan Chamula e San Lorenzo Zinacantan.

O Orquideas Moxviquil jardim botânico orquídea é parte da reserva maior Moxviquil natureza que ajuda a proteger e preservar as florestas e áreas naturais que cercam San Cristobal.

Você pode considerar uma caminhada por trilhas selvagens que conduzem a reserva para as florestas circundantes e visitar o local unexcavated Maya Moxviquil arqueológico localizado nas proximidades.

CATTLEYA LABIATA, A PERNAMBUCANA RAINHA DAS ORQUÍDEAS

Cattleya labiata – IMAGEM GOOGLE

Uma das histórias mais fascinantes do mundo orquidófilo é a da Cattleya labiata, que foi a primeira Cattleya com flores grandes descrita pelo homem.

No ano de 1818, William Swaison, um coletor de plantas britânico, enviou um lote de plantas ornamentais do nordeste do Brasil para a Inglaterra. Junto com elas e sem muito destaque vieram bulbos de orquídeas que quando floriram nas estufas de William Cattley causaram enorme sensação entre os amantes das plantas daquela época. Cattley chamou um botânico para descrevê-la e deram-lhe o nome de Cattleya labiata.

Swaison, após enviar estas plantas foi até a Região do Rio de Janeiro de onde enviou mais um lote com outras plantas e depois foi para a Nova Zelândia para outra viagem de coletas e desapareceu, levando junto a informação de onde havia encontrado a Cattleya labiata.

Especulações na época levaram os colecionadores a acreditar que ela teria sido encontrada perto do Rio de Janeiro e mandaram inúmeras expedições para encontrar o habitat natural desta planta, obviamente sem sucesso pois a mesma havia sido coletada em Pernambuco.

Por mais de 70 anos ela foi tida como “a orquídea perdida” até que em 1889 foi redescoberta por uma pessoa que procurava insetos no interior de Pernambuco e resolveu mandar algumas orquídeas de flores grandes e rosadas para o senhor Moreau de Paris, que estava pagando sua viagem. Haviam localizado o paradeiro da orquídea que tanto havia intrigado os colecionadores europeus!

Nota: Para mim é a rainha de todas as orquídeas como a rosa é a rainha de todas as flores.

AS ORQUÍDEAS DE PERNAMBUCO

Cattleya labiata var. alba "Sonia"

Por KENPEI – KENPEI’s photo, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=8030974

CC BY-SA 2.5, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1357908

Iniciei esta postagem com duas fotos de cattleyas labiatas que representam muito bem a flora orquidófila de Pernambuco e outros estados nordestinos.

Lista Das Espécies De Pernambuco

 

  • Amblostoma armeniaca (sin/syn Epidendrum armeniacum) tridactylum (sin/syn Amblostoma cernua)

 

  • Anacheilium alagoensis (sin/syn Epidendrum ou/or Encyclia alagoense), fragrans (sin/syn Epidendrum ou/or Encyclia fragrans), glamaceum (sin/syn Encyclia glumacea ou/or Epidendrum glumaceum), vespum (sin/syn Epidendrum vespum ou/or Encyclia vespa)

 

  • Aspidogyne bidentifera (sin/syn Erythrodes bidentifera), foliosa (sin/syn Erythrodes aratanhensis), kuczynskii (sin/syn Erythrodes kuczynskii)

 

  • Beadlea bicolor (sin/syn Cyclopogon bicolor), elegans (sin/syn Cyclopogon elegans)

 

  • Brassavola tuberculata

 

  • Brassocattleya – Híbridos Naturais/Natural Hybrids

 

  • B. tuberculata X C. granulosa

 

  • Bulbophyllum sanderianum

 

  • Capanemia thereziae

 

  • Campylocentrum crassirhizum, fasciola, iglesiasii, lansbergii, linearifolium, micranthum, ornithorrhynchum, pauloense, pernambucense, pernambucense, sullivanii

 

  • Catasetum appendiculatum, barbatum, barbatum fma albina, blackii, ciliatum, cristatum, discolor, hookeri, hookeri var. labiatum,  macrocarpum, purum, reichenbachianum, uncatum

 

  • Cattleya elongata, granulosa, guttata, labiata, leopoldii var. pernambucansis

 

  • Cattleya – Híbridos Naturais/Natural Hybrids X le czar (C. granulosa x C. labiata) (Sin/Syn C. X imperator) X victoria-regina (C. labiata X C. leopoldii var. pernambucense)

 

  • Chaubardia surinaemensis

 

  • Comparettia coccinea

 

  • Coryanthes speciosa

 

  • Cyclopogon candidus (sin/syn Hapalorchis rhombiglossae ou/or Hapalorchis candidus)

 

  • Cyrtopodium aliciae, andersonii, gigas, paranaense

 

  • Diadenium barkeri

 

  • Dichaea panamensis

 

  • Dimeranda emarginata

 

  • Dipteranthus duchii

 

  • Disciphus scopulariae

 

  • Elleanthus brasiliensis, linifolius

 

  • Eltroplectris calcarata

 

  • Encyclia dichroma, euosma, longifolia, odoratissima (Lindl), oncidioides, oncidioides fma roseo-alba, osmantha, pygmaea (sin/syn Hormidium tripterum), randii, tripartita

 

  • Epidendrum ansiferum, cinnabarinum, compressum, crassifolium, difforme, denticulatum, elongatum, fulgens, imatophyllum, latilabre, latifolium, nocturnum, ochrochlorum, paniculatum (sin/syn densiflorum), pernambucense, ramosum, rigidum, saxatile, secundum, schomburgkii, spruceanum, strobeliferum, vesicatum, xanthinum

 

  • Epistephium lucidum

 

  • Eulophia alta

 

  • Eurostyles cotyledon

 

  • Gomesa barkeri, recurva

 

  • Gongora aropurpurea, bufonia, nigrita, quinquenervis

 

  • Habenaria cryptophila, glaucophylla, goyazensis, hexaptera, liguliglossa, matogrossensis, petalodes, pickelii, polycarpa, pratensis, schenckii, trifida

 

  • Hexadesmia cearensis, sessilis

 

  • Ionopsis satyrioides, utricularioides

 

  • Isochilus linearis

 

  • Jacquiniella globosa, teretifolia

 

  • Lanium avicula, berkeleyi

 

  • Leochilus labiatus

 

  • Leptanthopsis floripecten

 

  • Liparis nervosa

 

  • Lockhartia goyazensis, lunifera

 

  • Lygyophila rosea

 

  • Masdevallia infracta, infracta fma atropurpures, gomesii-ferreirae

 

  • Maxillaria amazonica, camaridii, ferdinandiana, jenischiana, leucaimata, minuta, notyliglossa, ochroleuca, pendens, rufescens, villosa

 

  • Mesadenella esmeraldae

 

  • Miltonia flavescens, spectabilis

 

  • Notylia barkeri, hemitricha, longispicata, lyrata, microchila, rosea

 

  • Octomeria deltoglossa, helvola, linearifolia, oxichela

 

  • Oeceoclades maculata (sin/syn Eulophidium maculatum)

 

  • Oncidium barbatum, blanchetii, cebolleta, cebolleta fma alvina, croesus, flexuosum, gravesianum, lanceanum, phymatochilum, raniferum

 

  • Ornithidium parviflorum

 

  • Phragmipedium sargentianum

 

  • Phymatidium delicatum

 

  • Physosiphon spiralis

 

  • Pleurothallis barbullata, exarticulata, gomesii-ferreirae, lingua, minima (sin/syn marginata), ochreata, paranaensis, peduncularis, pernambucensis, pruinosa, quartzicola, rubens, rudolfii, ruscifolia, saudersiana, sclerophylla, sphaeroglossa, trifida, uniflora

 

  • Pogoniopsis schenckii

 

  • Polystachya concreta, estrellensis, foliosa

 

  • Prescottia epiphyta, microrhiza, plantaginea, stachyodes

 

  • Psygmorchis pusilla (sin/syn Oncidium pusillum ou/or Tolumnia pusilla)

 

  • Reichenbachantus emarginatus

 

  • Rodriguezia bahiensis, bracteata, leeana, pubescens

 

  • Sanderella discolor

 

  • Sarcoglottis acaulis, grandiflora, schwackei

 

  • Scaphyglottis cuneata, sicikii, violacea

 

  • Schomburgkia crispa (ou/or gloriosa)

 

  • Schomburgkia crispa (ou/or gloriosa) fma albina

 

  • Schomburgkia crispa (ou/or gloriosa) fma atroviolacea

 

  • Sobralia liliastrum

 

  • Sophronitis cernua

 

  • Stanhopea lietzei

 

  • Stelis aprica, filiformis, loefgrenii, megantha, papaquerensis

 

  • Stenorrhynchus lanceolatus

 

  • Tetragamestus modestus

 

  • Trichocentrum cornucopiae, fuscum, tenuiflorum

 

  • Trichopilia santos-limae

 

  • Trigonidium acuminatum, latifolium, tenue

 

  • Vanilla bahiana, chamissonis, denticulata, gardneri, palmarum, pompona, schwackeana

 

  • Xylobium colleyi

 

  • Zygosepalum ballii

 

  • Zygostates dazyrhisa, kuhlmanni

 

  • Warmingia eugenii

 

  • Wullschlaegelia aphylla

A seguir, fotos de algumas orquídeas que podem ser encontradas na  coleção do orquidário do Jardim Botânico do Recife.

Cattleya labiata Lindl 1821

Por Orchi – Fotografia própria, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=35509360

Foto0023 por rafael.falco, no Flickr

Dendrobium moschatum (Ecological Botanical Gardens 2015 - 05).jpg

By © El Grafo / CC-BY-SA-4.0, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=39792727

Encyclia belizensis var. parviflora

http://www.sborchid.com/plantdisplay.php?ocode=ENC1820

Catasetum macrocarpum

https://pt.wikipedia.org/wiki/Catasetum_macrocarpum

 

SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DAS ORQUÍDEAS

IMAGEM GOOGLE

A seguir uma pequena contribuição para os  apreciadores das orquídeas.


Classificação

A classificação das orquidáceas é um ponto importantíssimo e fundamental, não só do ponto de vista dos estudos, mas também para seu cultivo. É através da classificação que seu modo de cultivo é determinado.


As plantas foram classificadas em famílias, diferenciadas umas das outras pela estrutura de suas flores, hastes, folhas e raízes. Cada família é dividida em tribos e posteriormente em gêneros. De acordo com a classificação de Rudolf Schlechter, a família das orquidáceas é classificada em 85 grandes grupos (tribos), mais de 2500 gêneros e aproximadamente 35 mil espécies. As orquídeas são relacionadas em grupos de acordo com características vegetativas. Dentro das espécies encontram-se plantas parecidas, variando apenas as flores em tamanho e cores.


As orquídeas são classificadas na divisão Spermatophyta, subdivisão Angiospermae, classe Monocotyledonae, ordem Microspermae (Gynandrae) e família Orchidaceae. A família é uma das maiores plantas floríferas, englobando quase um sétimo das existentes no planeta. É composta por cerca de mil gêneros e vinte mil espécies.


O maior número de espécies ocorre nas regiões subtropicais, predominando as formas epífitas e rupícolas, enquanto as formas terrestres são mais comuns fora dos trópicos. Há diversidade no tamanho, desde aquelas com as dimensões de uma cabeça de alfinete (micro orquídeas) até plantas com caules de 5 ou 6 m. de comprimento. Muitas pessoas acreditem que as orquídeas são parasitas, no entanto elas apenas usam o hospedeiro para fixar suas raízes.


A 1ª subfamília, as Diandrae, compreende as espécies com duas anteras férteis e é composta por duas tribos: as Cipripediloideae e as Apostasioideae. Congregam orquídeas sem caule e com flores cujos labelos têm a forma de “sapatinhos”.


A 2ª subfamília, as Monandeae, é formada por espécies com apenas uma antera fértil. É muito mais extensa e compreende todas as outras orquídeas. São tantas, que se desdobram em divisões, tribos, subtribos, séries, subséries e seções.


Divisão 1:
Basitonae- reúne as espécies com antera persistente e coluna curta, formando a tribo Ophrydoidae, que por sua vez divide-se em 8 subtribos  de plantas terrestres, com raízes tuberculosas e que perdem as folhas na época do repouso do inverno. São elas: Androcorydeae, Disiae, Dispepideae, Habenarieae, Huttoneeae, Plantanthereae, Porolabieae e Satyrieae.

Divisão 2:
Acrotonae- tem como característica principal a antera caduca, ou seja, as políneas, ao serem removidas, desprendem também a cápsula na qual está alojada. Essa divisão é reagrupada em duas tribos: as Polychondreae e Kerosphaereae. Essa última tribo também divide-se em duas séries e congrega a maioria das plantas cultivadas para fins ornamentais.

Nomenclatura
As plantas são classificadas por um nome genérico e outro restritivo específico. Assim, o primeiro nome da planta refere-se ao gênero a que pertence e o segundo à espécie. Algumas plantas podem receber um terceiro nome para indicar a variedade referente à cor, tamanho, forma,  ou modo de desenvolvimento. 

ORQUÍDEA ANGULOA UNIFLORA

Anguloa uniflora Ruiz & Pavon

A Orquídea Anguloa Uniflora, ela é originária da América do Sul e tem a forma de um bebê no berço. A mãe natureza cada vez nos surpreendendo mais e as orquídeas então….

Anguloa uniflora é uma espécie de orquídea de hábito terrestre. É originária da América do Sul.  

É uma planta herbácea robusta que prefere o clima frio ao quente, é das maiores espécies terrestres, com pseudobulbos ovoides, ligeiramente comprimidos, profundamente sulcado longitudinalmente, de cor verde escuro que levam de 2 a 3 folhas caducas, amplamente elíptico-lanceoladas, pecioladas, agudo-acuminadas , com agrupações, geralmente de cor verde escuro setinado com una superfície acanalada longitudinalmente, pseudobulbos envolto basalmente por 3 a 5, menores. 

Floresce depois da caída das folhas caducas do verão até    princípios de outono em uma ereta inflorescência de 15 a 25 cm de comrimento, com grandes brácteas, acuminadas, todos los novos crescimentos que aparecem nos fins de inverno tem uma solitária flor de 10 cm de comprimento, como a tulipa, carnosa, perfumada e  de larga duração.

Se distribui da Colômbia até o Peru e pode ser encontrada em elevações de  1400 a 2500 metros, na Venezuela, Colômbia, Equador e Peru nos bosques montanhosos úmidos e  com muita sombra.

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Anguloa_uniflora
Fonte da imagem: http://www.orchidworks2.com/asp_scripts/print_image.asp?WebsiteID=16928&GalleryID=163529&MediaID=3163761&Print=0